Toxina Botulínica – Botox®

A toxina botulínica, popularmente conhecida como Botox® por ter sido o primeiro produto disponível no mercado, é uma toxina produzida por uma bactéria chamada Clostridium botulinum que age no neurônio paralisando o músculo. Hoje existem vários outros tipos de toxinas além do Botox® e com a mesma eficácia como: Dysport®, Xeomim® e Prosigne®.


Qual sua indicação?

A toxina botulínica primeiramente foi utilizada pela oftalmologia para tratar estrabismo. Na dermatologia, para fins estéticos, é muito usada para correção de rugas de expressão. Aquelas rugas que se formam pela contração da mímica facial, deixando vincos na pele. Hoje, a toxina possui uma aplicação vasta como: tratamento de espasmos e contraturas musculares, hiperhidrose de mãos e axilas (suor excessivo), enxaqueca (dor de cabeça), bexiga hiperativa, correção do sorriso gengival (sorriso que mostra muito a gengiva) e bruxismo.

Dentre as indicações estéticas destacam-se:

  • Rugas da testa
  • Rugas da glabela (músculo entre as sobrancelhas
  • Rugas periorbitárias (“pés de galinha”)
  • Rugas peri-labiais (“código de barra”)
  • Rugas do nariz (“Bunny line”)
  • Contração do queixo
  • Rugas do pescoço e colo
  • Assimetria da face
  • Sorriso gengival

No caso das linhas de expressão, o benefício se dá de duas maneiras:

  1. De forma preventiva: como a contração muscular é paralisada não haverá a formação de rugas pela movimentação muscular na área em que foi aplicada a toxina. Pode-se iniciar sua aplicação quando necessário a partir dos 25 anos.
  2. De forma reparativa: ao se tirar a tensão da musculatura, as rugas, causadas por esses músculos, são amenizadas.

Quem não deve fazer o procedimento?

  • História de alergia a qualquer componente da sua formulação;
  • Presença de lesão de pele no local da aplicação;
  • Mulheres grávidas ou amamentando;
  • Doenças neuromusculares (Miastenia Gravis e Síndrome de Lambert Eaton, p. ex.);
  • Uso de medicamentos como: aminoglicosídeos, inibidores da colinesterase, succilcolina, sulfato de magnésio, quinidina e bloqueadores de cálcio.

Como é a técnica de aplicação?

A técnica é simples, rápida e aplicada, através de injeção com agulha bem delicada, no próprio consultório. Para diminuir a dor pode-se colocar anestésico em creme ou compressa de gelo no local da aplicação.

Os resultados começam a ser percebidos em 48 horas, porém o resultado final ocorre em 10 a 15 dias, quando é possível corrigir ou melhorar o efeito desejado. O efeito da toxina dura em média 4 a 6 meses, no entanto, o tempo de aparecimento dos resultados e sua duração variam de caso a caso.

Para uma nova aplicação deve-se respeitar o intervalo de 6 meses para não ocorrer resistência ao produto.

Quais as complicações?

Desde que realizada por um profissional médico (dermatologista ou cirurgião plástico) adequadamente treinado e com experiência, a aplicação da toxina botulínica pode ser considerada um tratamento seguro, diz a Dra Marcela Benez.

Os efeitos colaterais esperados são raros e transitórios como: dor de cabeça logo após a aplicação, hematoma (mancha roxa) e inchaço discreto no local de uma ou outra picada da agulha.

Complicações por erro de técnica, porém reversíveis já que a duração da toxina é limitada: assimetria do sorriso (sorriso torto); ptose palpebral (pálpebra caída) e dificuldade de engolir (quando aplicada no pescoço).

Fonte: Carruthers – Botulinum Toxin: Procedures cosmetic Dermatology.

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